Ter a garganta inflamada não é simpático, talvez concordemos: dor, dificuldade em engolir, rouquidão, sensação de garganta "arranhada...".
É a Doutora Teresa Branco quem nos vai esclarecer as dúvidas. Tem um doutoramento em Gestão do Peso feito em Portugal. Continuou o percurso académico em Harvard e Cambridge. É especialista em gestão de Peso pela International Association for the study of Obesity. É diretora do Instituto Teresa Branco - Clínica de Gestão do Peso. Estamos, portanto, em boa companhia para nos falar de inflamação.
Seguindo o seu livro "Anti-inflamação - reduza a inflamação se quer perder peso e ganhar saúde" vou deixar para si algumas ideias que se possam adaptar ao formato ckecklist, mais fácil de ler em tempo de pressa, como o que vivemos:
A inflamação aguda de resposta a algo que o corpo sente como uma agressão é essencial para sobreviver - se persistir acabam-se os benefícios. Ou seja, às vezes é preciso travar batalhas (inflamação aguda) mas não podemos estar sempre em guerra (inflamação crónica).
A inflamação pode provocar aumento de peso devido à gordura visceral.
É importante averiguar a causa da inflamação: sono insuficiente e pouco restaurador, stress, falta de exercício físico,.. ou, ainda por ingestão de alimentos inflamatórios: açúcar, laticínios ou glúten, ...
Exemplo de alimentos anti-inflamatórios: limão, laranja, maçã, cerejas, kiwi, cebolas, pimento, brócolos e semelhantes de cor escura, uvas vermelhas, amendoins, cenoura, abóbora, espinafre, tomate, vinagre, frutos secos, especiarias, amoras, beringela, manteiga de amêndoa, azeite, ...
Café: até três por dia.
O aumento das doenças autoimunes é provocado pelo aumento das células de defesa do organismo, sendo o intestino a porta de entrada para os agentes causadores.
O intestino tem o papel de absorver nutrientes, de excreção (tal como os rins e a pele) e ainda função imunológica, de desintoxicação, neurológica e endócrina.
Os alimentos processados favorecem intolerâncias alimentares, que começam no intestino e esse processo inflamatório pode gerar doenças. Essa inflamação interfere negativamente na recuperação da depressão e de casos de ansiedade.
Evite o açúcar.
À data de publicação do livro (2021) estavam descritos mais de 150 sintomas e sinais associados à intolerância alimentar.
O stress pode levar à intolerância de um alimento que até aí era tolerado.
O intestino saudável produz 90% da nossa serotonina que é o neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. Produz ainda dopamina, neurotransmissor responsável por memória e foco.
Existe uma relação entre obesidade e privação de sono. Dormir entre 7 a 8 horas de sono parece o adequado para uma boa gestão do peso.
A privação de sono leva a uma maior predisposição para a diabetes, que é um processo inflamatório.
Há alguma evidência científica que liga a inflamação com a ansiedade, depressão crónica e a Doença de Parkinson.
Evite levar a luz da tecnologia para a cama.
Prefira luz amarela.
O exercício físico é benéfico (sobretudo o treino de força que liberta substancias anti-inflamatórias).
Se pretende aumentar a massa muscular coma, antes do treino um alimento com alguma glicose (por exemplo uma peça de fruta com casca). Após o treino ingerir um alimento proteico (ovo, por exemplo).
É preciso "ouvir" o organismo e ajustar alimentação e estilo de vida: alimentação, exercício físico, gestão de stress, criação de novos hábitos.
(Voltaremos a este livro. Nas redes sociais. No blog. Continue por aqui!)😊
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