Sim, claro!
E doem sempre - mesmo quando não sabemos que existem - e por isso não as vemos. E também doem quando as reconhecemos e não as aceitamos.
Um exemplo: um caso de abuso na infância pode vir a trazer aumento de peso. O corpo defende-se: vou aumentar de peso, sentir-me menos atraente. Assim evito novas feridas.
Enquanto tentar perder peso sem tratar a ferida o peso vai voltar depois de cada tentativa - importa lembrar que a situação alternada ganho/perda de peso pode ocorrer por outros motivos.
A ferida pode ainda vir a manifestar-se de forma física, numa dor, numa doença...
Calcula-se que mais de 90% das doenças são de origem psicossomática, têm origem num trauma, numa dor de alma, ... ainda que delas não tenhamos memória. É preciso procurar a cura recorrendo, por exemplo a EFT, psicodramas, hipnose ou hipnose e PNL.
Essa ferida necessita , portanto, de ser tratada. Ela impede-te de seres tu mesmo. De te viveres desde o teu coração.
Não interessa se vem de hoje, de ontem, de há 10 anos ou da tua infância.
O primeiro passo para a cura, quando temos consciência da ferida é aceitar essa dor. A negação pode trazer uma dor maior - ainda que de se venha a manifestar de outra forma.
Aceitar a ferida é o primeiro passo para estender o bálsamo sobre ela. Para depois a libertar.
Como poderemos curar algo que negamos existir? Respondeu nunca? Acertou.
Aceitar a dor da ferida, que sabe que já sabe que existe, permite avançar em direção à cura.
Hoje há vários caminhos para o fazer. Escolha o seu. Sinta com o seu coração, ele sabe a resposta.
Nota: Neste post/blog a designação de feridas de alma é usada em oposição a feridas físicas.
"Há muitas dores que são quase insuportáveis, mas nenhuma é mais forte que a da alma".
Alessandro Boniolo
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